PT mostra força e unidade na defesa de Lula e contra perseguição jurídica e política

Encontro emocionante entre o ex-presidente Lula, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann e as bancadas do Partido dos Trabalhadores na Câmara e no Senado, marcou este final de ano Legislativo e mostrou a unidade do partido. A busca por justiça e a luta incessante contra a perseguição judicial sem paralelo contra o ex-presidente e o PT nortearam os discursos desta quarta-feira (13), no Teatro dos Bancários, em Brasília.

 

Na primeira fala após o agendamento da data em que será julgado pelo TRF4, 24 de janeiro, Lula pediu que pessoas leiam o processo, as argumentações da acusação e da defesa, e tirem suas próprias conclusões. “Se tem uma coisa que não abro mão é da minha honra. Tenho muito caráter e isso não se vende em supermercado”, declarou. “Leiam a sentença e depois leiam a decisão sobre nosso recurso. E vocês vão perceber que tem algo além do jurídico nesse processo”, disse.

 

Para Lula, o objetivo claro é de “tentar evitar que o PT volte ao governo”. “Nós aqui no Brasil ainda estamos um pouco anestesiados. Só tem um jeito e é levantar a cabeça, esticar o peito e ter orgulho pra gente vencer essa batalha”, avaliou. “A única coisa que não quero é ser condenado inocente. Por isso vou brigar até as últimas consequências porque sei que o objetivo é evitar que o PT volte ao governo”, denunciou o ex-presidente. “Eu não faço a minha resistência por mim. Eu faço pelo PT e estou feliz pelo PT ser o único ser o único partido reconhecido neste País”, completou.

 

Segundo Lula, o crime nesse país foi a “pactuação diabólica” entre a Polícia Federal, o Ministério Público, o Poder Judiciário e a imprensa. “Como os meios de comunicação vão sair da encalacrada que entrou?”, questionou.

PT na Câmara

Foto: Gustavo Bezerra

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