OS BOATOS, AS DISTORÇÕES E AS INVERDADES. QUE 2016 SEJA DIFERENTE!

A internet e as redes sociais são espaços maravilhosos para troca de conhecimento, entretenimento e cultivo de relações de amizade. Infelizmente, também é campo aberto para boatos e distorções de toda a sorte, que não levam a lugar nenhum, além de crimes de todos os tipos.

Figuras públicas sempre estão sujeitas a todo o tipo de ataque. No meu caso, a distorção mais comum é atrelada à pauta dos Direitos Humanos. De quando em quando aparece algum post em rede social, “memes” com falsificação de declarações minhas, comentários em veículo de comunicação ou algo do gênero dizendo que essa pauta “só serve para defender bandidos”, para dar o exemplo mais comum. É uma distorção incrível, pois a trajetória que percorremos sempre foi do combate à violência, aos preconceitos e pela afirmação da vida em toda a sua plenitude. E pra isso, sabemos, é fundamental a justiça, com punição exemplar e rigor àqueles que violam direitos, praticam violências e transgridem a Constituição Brasileira, o que sempre defendemos. Portanto, essa é uma das maiores mentiras que existem!

Citei o exemplo de calúnias para desconstituição de imagem, o que é grave e é um crime no qual começam a surgir inúmeras decisões judiciais punindo fortemente quem pratica esse tipo de ação. Eu mesma tive vitórias em todos os processos que venho promovendo. Mas e quando esse tipo de crime extrapola a difamação? E quando massacra a vida de uma pessoa instantaneamente?

Pouco mais de um ano atrás, em São Paulo, Fabiane Maria de Jesus, mãe de dois filhos, foi espancada até a morte por conta de um boato de internet que versava sobre uma pessoa que “roubava crianças”. Por algum motivo e por semelhança física com a personagem descrita nesse boato, essa mãe foi assassinada com brutalidade.

Poderia relatar casos de grave depressão – e, mesmo, suicídio – de inúmeros e inúmeras adolescentes e jovens que não suportaram ser vítimas do vazamento de vídeos ou fotos com suas imagens íntimas. Poderia dar vários outros exemplos, mas o caso de Fabiane é traumático e deve nos ensinar, todos e todas, a ter uma postura adequada, vigilante e pró-ativa para combater essas inverdades da internet e redes sociais.

Espero que 2016 seja diferente e que possamos dar fim às maldades praticadas no ambiente virtual!

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