“É impossível para a CCJ aceitar que Temer fique livre de ser processado no STF”, diz Rosário

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) criticou nesta quarta-feira (5) a ausência da acusação – e de outros envolvidos no escândalo de corrupção envolvendo Michel Temer- do roteiro de análise da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), em debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Rosário informou ainda que a bancada do partido vai insistir na votação dos requerimentos para ouvir Janot e outros envolvidos no escândalo, já na reunião da CCJ desta quinta-feira (6).

 

“Percebemos que o governo tem pressa para que a denúncia seja apreciada pela CCJ, para evitar a pressão das ruas. Independentemente disso, nós conquistamos avanços. Conseguimos garantir a participação no debate de todos os integrantes da CCJ (66 titulares e 66 suplentes) e de outros 20 deputados favoráveis e 20 contrários à denúncia”, destacou.

 

A deputada Maria do Rosário defendeu ainda o chamamento de Joesley Batista, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Rocha Loures, para que prestem esclarecimentos à CCJ. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco, informou que, diante da falta de consenso sobre a participação da PGR e de outros envolvidos na denúncia nos debates da CCJ, ele decidirá a questão monocraticamente até esta quinta-feira (6), data da próxima reunião do colegiado.

 

A parlamentar lembrou ainda que Temer está chamando individualmente os deputados no palácio e querendo acertar o voto em uma sala fechada. “Há uma tentativa de oferecimento de vantagens emendas, cargos e sabe-se lá que outras práticas.”, afirmou. “É impossível para esta comissão aceitar que Temer fique livre de ser processado no STF. Cabe à Câmara dar prosseguimento à denúncia de Rodrigo Janot”, cobrou Rosário.

 

*Com informações do PT na Câmara

*Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

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