Por Todas Nós

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O projeto Por Todas Nós surgiu em 2019 para fortalecer as estratégias próprias e conjuntas voltadas para o ativismo e preparar para ocupar espaços na política. Com perspectiva interseccional, Por Todas Nós atua em colaboração com o projeto Elas por Elas do Partido dos Trabalhadores .

Defende uma agenda permanente para enfrentar as desigualdades de classe, gênero, raça, deficiência, sexualidade, território, em busca de uma sociedade solidária, socialista e feminista, pautada pelos Direitos Humanos.

Capa do Folder "Por Todas Nós"

Aos desafios, respondemos com mais luta!

Lutamos pela igualdade de gênero, o fim do racismo e de todas as formas de violência e discriminação às mulheres. A consciência mais forte é que quando mexeu com uma, mexeu com todas.

Por isso tudo o que fazemos e pelo que lutamos é Por Todas Nós

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Por todas nós é uma proposta de pensar e intervir para mudar a realidade das mulheres brasileiras. Se inspira na luta e resistência ao machismo, racismo, à violência de gênero e ao feminicidio no Brasil. Quer promover o empoderamento político das mulheres com vistas às transformações sociais.

Roseli Celeste Nunes da Silva Rose foi uma destemida de liderança popular na luta pela terra. Ela estava entre os 7 mil trabalhadores que ocuparam em outubro de 1985, um latifúndio improdutivo no município de Pontão (RS), a fazenda Annoni. Em 31 de março de 1987, durante um protesto contra a indefinição do governo em relação à política agrária, um caminhão investiu contra uma barreira humana formada na BR 386, em Sarandi, também no norte do Rio Grande do Sul. Ali morreu Rose e mais dois companheiros, deixando três filhos, o mais novo Tiaraju, primeiro bebê nascido em acampamento do MST. A luta de Rose está documentada no filme “Terra para Rose”. Ela sempre dizia “prefiro morrer lutando do que morrer de fome”.
Bertha Lutz ficou conhecida pela conquista do voto feminino. Educada na Europa, cientista, trouxe para o Brasil a luta sufragista fundou em 1919 A liga para Emancipação Intelectual da Mulher, embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino “(FBPF). O voto feminino no Brasil foi enfim conferido as mulheres em 1932 luta de várias gerações. Bertha candidatou-se em 1933 para Assembleia Nacional Constituinte de 1934, ficou na primeira suplência, assumindo como deputada na Câmara Federal em 1936. Sua frase predileta era “para mulher vencer na vida, ela tem que se atirar. Se errar uma vez, tem que tentar cem” . Faleceu no Rio de janeiro em 16 de setembro de 1976, aos 84 anos.
Carolina Maria de Jesus - Mulher negra entre as mais importantes escritoras brasileiras, imortalizadas pelo livro Quarto de Despejo (1960). Moradora da favela do Canindé, cidade de São Paulo, foi traduzida em mais de duas dezenas de línguas. Há várias versões sobre a sua história: de que teria sido descoberta por um jornalista, que editou seu livro, e outra, de Carolina de Jesus em 1940 já rodava redações de rádios e jornais com seus cadernos cheios de textos para publicação. Nascida em 1914 faleceu em 1977, no esquecimento. O movimento feminista de mulheres negras a cita como exemplo de capacidade criativa feminina e do peso do machismo e do racismo, aliados a condição de extrema pobreza vivida por Carolina de Jesus, como meios de discriminarem visibilizar a arte produzida pelas mulheres negras.

Roseli Celeste Nunes da Silva

Rose foi uma destemida de liderança popular na luta pela terra. Ela estava entre os 7 mil trabalhadores que ocuparam em outubro de 1985, um latifúndio improdutivo no município de Pontão (RS), a fazenda Annoni.

Em 31 de março de 1987, durante um protesto contra a indefinição do governo em relação à política agrária, um caminhão investiu contra uma barreira humana formada na BR 386, em Sarandi, também no norte do Rio Grande do Sul. Ali morreu Rose e mais dois companheiros, deixando três filhos, o mais novo Tiaraju, primeiro bebê nascido em acampamento do MST. A luta de Rose está documentada no filme “Terra para Rose”. Ela sempre dizia “prefiro morrer lutando do que morrer de fome”.

Bertha Lutz

Bertha Lutz ficou conhecida pela conquista do voto feminino. Educada na Europa, cientista, trouxe para o Brasil a luta sufragista fundou em 1919 A liga para Emancipação Intelectual da Mulher, embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino “(FBPF). O voto feminino no Brasil foi enfim conferido as mulheres em 1932 luta de várias gerações. Bertha candidatou-se em 1933 para Assembleia Nacional Constituinte de 1934, ficou na primeira suplência, assumindo como deputada na Câmara Federal em 1936. Sua frase predileta era “para mulher vencer na vida, ela tem que se atirar. Se errar uma vez, tem que tentar cem” . Faleceu no Rio de janeiro em 16 de setembro de 1976, aos 84 anos.

Carolina Maria de Jesus

Mulher negra entre as mais importantes escritoras brasileiras, imortalizadas pelo livro Quarto de Despejo (1960). Moradora da favela do Canindé, cidade de São Paulo, foi traduzida em mais de duas dezenas de línguas. Há várias versões sobre a sua história: de que teria sido descoberta por um jornalista, que editou seu livro, e outra, de Carolina de Jesus em 1940 já rodava redações de rádios e jornais com seus cadernos cheios de textos para publicação. Nascida em 1914 faleceu em 1977, no esquecimento. O movimento feminista de mulheres negras a cita como exemplo de capacidade criativa feminina e do peso do machismo e do racismo, aliados a condição de extrema pobreza vivida por Carolina de Jesus, como meios de discriminarem visibilizar a arte produzida pelas mulheres negras.

Capa da Cartilha "Por Todas Nós"

Cartilha Por Todas Nós

Essa cartilha reúne as mais importantes leis que tratam da violência de gênero no Brasil, todas resultantes de intenso trabalho do movimento de mulheres e da criança e do adolescente desde a Constituição Federal de 1988.

Ao longo de seus mandatos parlamentares Maria do Rosário colaborou para que os textos legais se aproximassem das propostas da sociedade e do movimento internacional pela obtenção de leis amplas e de fácil aplicabilidade.

Este material destina-se a subsidiar o trabalho dos movimentos que lutam para prevenir, punir e erradicar a violência contra as mulheres e meninas, enfatizando a diversidade entre as mulheres e peculiaridades que as caracterizam.

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