Parlamentares petistas condenam aprovação da PEC 241, alertam para retrocessos e pedem reação popular

Vários parlamentares da bancada do PT na Câmara utilizaram as redes sociais, nesta terça-feira (11), para lamentar e protestar contra a aprovação , em primeiro turno, da PEC 241 – ocorrida na noite de segunda-feira (10) – que congela os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Além do repúdio à proposta do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer, as deputadas e os deputados petistas lembraram os imensos prejuízos que a população brasileira- especialmente a mais pobre- poderá ter com a entrada em vigor da proposta.

Apesar disso, muitos observaram que para entrar em vigor a PEC ainda precisa passar por outra votação na Câmara e mais duas no Senado, e que uma reação popular nas ruas pode impedir o avanço da medida.

Conheça a opinião de alguns dos parlamentares do PT:

Ana Perugini (SP) – “Com a aprovação da PEC 241 e a entrega do pré-sal praticamente consumadas, adiaremos nosso sonho de escolas melhores, da ampliação da educação infantil e de uma rede pública de saúde que dê ao povo brasileiro a dignidade que merece”.

Assis Carvalho (PI) – “O governo golpista passou o rolo compressor sobre os avanços sociais ao congelar, por 20 anos, os investimentos em educação, saúde, segurança, assistência social e outros investimentos sociais. É como andar para trás e cair no fundo do poço”.

Caetano (BA) – “Agora só nos resta ir para ruas e para as redes lutar contra essa medida que irá reduzir drasticamente os investimentos em saúde, educação e o salário do trabalhador”.

Givaldo Vieira (ES) – “A PEC 241 é injusta imoral e deve ser refutada. Temer quer impor aos mais pobres a conta desse ajuste fiscal”.

Helder Salomão (ES) – “Hoje é um dia triste para o povo brasileiro, onde a saúde e a educação pública perderam, assim como as políticas sociais, que serão congeladas pelos próximos 20 anos. Esse é o resultado do governo Temer”.

Henrique Fontana (RS) – “Essa proposta corta gastos sociais, deixa livres os detentores de grandes fortunas, aprofunda a recessão e o desemprego”.

José Guimarães (CE) – “Só com as mobilizações de rua, com os servidores públicos, os beneficiários do bolsa família e aqueles que têm compromisso com a educação e a saúde pública, iremos derrotar essa PEC no 2º turno na Câmara ou no Senado Federal”.

Léo de Brito (AC) – “Esse foi só o primeiro round, vamos ainda ter o segundo turno aqui na Câmara, e mesmo se for aprovada ainda teríamos dois turnos no Senado. Nós temos tempo companheiros, a luta não está perdida”.

Leonardo Monteiro (MG) – “Trata-se de uma medida impopular que está sendo imposta por um governo ilegítimo, que tomou o poder graças a um golpe, e agora quer que os mais necessitados do nosso país paguem o pato”.

Marco Maia (RS) – “Esta proposta tem como objetivo central constitucionalizar o desmonte dos direitos trabalhistas e incluir na Constituição Federal de 1988: todos os ataques, todas as restrições e regressões dos nossos direitos”.

Margarida Salomão (MG) – “Hoje é um dia triste para o nosso país. Congelar por 20 anos os investimentos sociais, em saúde, educação, previdência e outras áreas é um absurdo inaceitável! ”.

Maria do Rosário (RS) – “Diga não à PEC 241! Ela ainda será votada novamente na Câmara dos Deputados e duas vezes no Senado Federal. Para barrarmos este retrocesso, é preciso mobilização! ”.

Nilto Tatto (SP) – “É a conta do #golpe: entregar o patrimônio do povo brasileiro, como o Pré-Sal, e tirar direitos da maioria, que sempre foi excluída do orçamento. Os golpistas tiraram os pobres do orçamento! ”.

Paulão (AL) – “Quem sai prejudicada é a maioria da população, principalmente os mais pobres. Mas a luta continua”.

Paulo Pimenta (RS) – “A Proposta de Emenda à Constituição 241, proposta pelo golpista MiShell é o maior ataque aos direitos sociais da história do Brasil”.

Paulo Teixeira (SP) – “Se entrar em vigor, a PEC abrirá um abismo entre os que podem pagar pelos serviços e os que não podem. Mais uma vez quem sai prejudicado é o trabalhador”.

Ságuas Moraes (MT) – “Com a proibição de que o Estado faça investimentos, a crise vai se agravar e o desemprego vai aumentar. Esse é o pagamento do Golpe. Foi para isso que derrubaram ilegalmente a presidenta Dilma Rousseff, para entregar o Pré-sal e cortar os direitos do povo”.

Valmir Assunção (BA) – “Vergonhosos os 366 votos a favor do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 241, que desmantela a Constituição de 1988 e limita os investimentos sociais por 20 anos”.

Vander Loubet (MS) – “Esse congelamento, que na prática pode se tornar uma redução, vai acabar gerando um grande prejuízo para a maior parte da população brasileira, que depende diretamente dos serviços públicos como saúde, educação, segurança, assistência social e outros. Também vai afetar outras áreas como a Previdência Social e o funcionalismo público”.

Waldenor Pereira (BA)- “A PEC 241 acaba com o Piso Nacional de salários dos Professores da educação básica, inviabiliza a realização de novos concursos públicos, congela salários por 20 anos, impossibilita a criação de novas universidades e a construção de novos hospitais e creches , além de extinguir os vínculos constitucionais que obrigam a destinação de 15% da receita líquida para a saúde e 18% para a educação, representando um golpe mortal nos direitos sociais e trabalhistas do povo brasileiro através do desmonte do estado”.

Também se manifestaram contra a aprovação da PEC 241 nas redes sociais os deputados petistas Adelmo Leão (MG), Angelim (AC), Beto Faro (PA), Bohn Gass (RS), Carlos Zarattini (SP), Décio Lima (SC), Enio Verri (PR), Erika Kokay (DF), Jorge Solla (BA), Luiz Couto (PB), Luizianne Lins (PB), Marcon (RS), Moema Gramacho (BA), Nelson Pellegrino (BA), Padre João (MG), Patrus Ananias (MG), Rubens Otoni (GO), Vicente Cândido (SP), Wadih Damous (RJ) e Zeca do PT (MS).

Publicado em PT na Câmara

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